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Parte 1 - Ozonioterapia: sua história até os dias de hoje

Publicado em 06/09/2023

Parte 1 - Ozonioterapia: sua história até os dias de hoje

A ozonioterapia, técnica que utiliza o ozônio como agente terapêutico para diversas doenças, é utilizada desde o século XIX, e, atualmente, é uma prática aprovada em vários países. Por ser uma técnica centenária, muito tem o que se falar sobre o ozônio medicinal.
Iremos disponibilizar sobre esse tema em 2 partes:
              Parte 1 - Ozonioterapia: sua história até os dias de hoje
              Parte 2 – Ozonioterapia Médica 


O que é Ozonio?

O ozônio é uma molécula que se origina a partir de 3 átomos de oxigênio, caracterizado como uma forma menos estável do oxigênio, isto é, a ligação entre os átomos são fracas. 
Esse gás é um potente oxidante e é encontrado naturalmente na atmosfera na forma gasosa, podendo ser produzido de duas formas; naturalmente pela ação de raios ultravioleta do sol ou artificialmente por um gerador, que forma o ozônio a partir da passagem de oxigênio puro por uma descarga elétrica de alta voltagem e alta frequência. O ozônio de aplicação médica é uma mistura de no máximo
5% de ozônio e 95% de oxigênio. Geralmente a dose utilizada no campo da medicina varia entre 3 e 60 mg de ozônio para cada litro de oxigênio de acordo com a via de administração e a doença e, a sua meia-vida é de aproximadamente 40 min a 20° C. 
Seu potente efeito bactericida resulta de ataque direto aos microrganismos com a oxidação do material biológico. O poder bactericida do gás pode chegar a ser 3.500 vezes mais rápido que do cloro.
Após penetrar no organismo, o ozônio é capaz de melhorar a oxigenação e, consequentemente, o metabolismo corporal.
Supõe-se que a sua ação bactericida ocorra na parede celular da bactéria e, depois, ao penetrar no interior da célula, este agente promove a oxidação dos aminoácidos e ácidos nucléicos. 

O que é Ozonioterapia?

Para fins medicinais, o gás ozônio (O3), é uma mistura de gases: oxigênio e ozônio, produzido através de um gerador de ozônio conectado ao oxigênio puro. O gerador promove uma descarga elétrica entre 13.000 e 15.000 volts nas moléculas de oxigênio, o que possibilita a agregação dos átomos e a formação do gás ozônio. Essa mistura gasosa é também conhecida como “Ozônio Medicinal” e a sua aplicação para fins de tratamento de doenças variadas, dentro de uma janela terapêutica de segurança bem definida, é a Ozonioterapia. 
O gás ozônio (O3) foi descoberto em 1840 pelo químico alemão Friedrich Christian Schonbein (1799 -1868), é incolor e, o seu nome é de origem grega, do ozein, “o que emite cheiro”, devido ao odor característico do gás. Em 1857, foi lançado o primeiro gerador de ozônio, criado por Werner Von Siemens. Nicolas Tesla emitiu a primeira patente para um gerador de ozônio e, em 1900, fundou “ Tesla Ozone Co.”, primeira indústria de geradores de ozônio no mundo. Em 1915, Dr. Albert Wolff, cirurgião-chefe do exército alemão, utilizou pela primeira vez o ozônio medicinal, na I Guerra Mundial (1914-1918), bem antes da descoberta do primeiro antibiótico (1928), para tratar soldados alemães afetados pela gangrena gasosa devido infecções anaeróbias por Clostridium, o qual é extremamente sensível ao gás.